
Quando a suadade me aperta,me recorro a internet para ver imagens de Araçuai,
Nesta daqui fico mais saudoso ainda,uma vez que esta praça daqui poi modificada,e ja não é mais
assim,hoje, ela assim,só em fotografia.
Esses dias umas amigas estavam me falando que eu sou "o homem que gosta de DR"... rs
"DR" é a famosa "discussão da relação". O homem odeia tanto isso que até criou uma sigla pra passar menos tempo falando no assunto.
Eu acho assim: uma conversa é feita pra chegar a uma conclusão, né? Pra chegar no bom senso... (A não ser que a sigla DR venha acompanhada de outra sigla: TPM. rs)
Pra mim não é só a relação homem-mulher... Mas todas as relações que tem que ser discutidas. Entre achar que está tudo certo ou achar que está tudo errado... De longe eu fico com a segunda.
Então... Vamos discutir alguma coisa pra ver se melhora, né?
De onde vem a "lenda" que o homem odeia DR?... (Ou a lenda aqui sou eu? rs) O homem não gosta de discutir por que acha que sabe de tudo ou por que não tem paciência pra ouvir?... Depois de falar duas vezes "o homem" na terceira pessoa, já é hora de eu me preocupar com a minha masculinidade? rs
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Trago na bagagem há tempos esse pequeno disco de massa clara e úmida, todo feito de fraternidade e previdência. Imensa aspirina, às vezes minúscula lua, serve-me de amuleto e inspiração esse naco de terra cal molhada, moldada em forma instável, envolto firme em barbante, guardado no mais fundo de meu embornal.
É uma reserva, é uma réstia, é uma hóstia, é uma haste, é uma hoste. É a posta restante e emergencial em mim de todo o amor de minha mãe. Pelo labirinto da cidade de São Paulo trafego, rodo cuidadoso pela calçada essa grande roda alva e macia, escudo tão frágil, fuste de minha colunata feita apenas de leite e alguma confiança nos homens.
Ao chegar em casa cansado, arremedo do poeta em rotação universal, pronto coloco-o a girar em minha antiga vitrola em formato de louça. O queijo, não o poeta. Que ele não nos ouça. Acalenta-me ouvir o ranger de portas e porteiras antigas, a algaravia dos bichos, os muxoxos tão sábios dos velhos, ruídos que me confortam e me trazem de volta o vento que estremece aquela pequena roseira que ainda floresce junto à parede da cozinha de nossa casa, dentro de um pneu. E o que teria o queijo minas a ver com isso? Não sei. Só sei que o queijo minas tem a ver com tudo. Com tudo o que tenho, vejo e sou, eu. E sinto, com essa agulha e essa faca a me desretalharem o peito.
O queijo minas não rivaliza a milinacabável arquitetura cabralina de um ovo. Mas lhe é superior no design que bem se empilha e se acondiciona confortável em seu transporte, de sorte que, desarmado, sem nunca disparar seu conteúdo-bala incontinente, é igualmente túmido e tímido, como a gente.
Quarto estado da matéria, o queijo minas é o satélite que gravita na órbita de um desejo inconfessável. O amor cotidiano lhe cai bem e lhe cabe como cabe à goiabada e ao doce de figo. Por isso, o queijo minas é o melhor amigo, o antídoto para todo esquecimento. E nos lembra de tudo e todos desde a mais remota origem do vento.
O mineiro que é mineiro mesmo não se envergonha de pedir ao gênio da lâmpada um queijo minas por desejo concedido. Ele sabe o que há de reflexão nessa refeição intransitiva, pois o queijo minas não nos exige complemento algum. O queijo minas é um.
O queijo minas é tão indispensável que nunca vai parar na despensa. A não ser que se queira sua cura. Mas quem disse que a um queijo minas se dá o tempo de ficar doente? O queijo minas, carne branca light, é uma pequena pastilha do céu em vida. em vida.
Copiado de www.primeiroprograma.com.br
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E agora, se a sua mulher regular, você já pode gritar: "Você é mais careta que a Sandy!". Rarará! |
O cabeleireiro da seleção é mais importante do que o preparador; e o Robinho é o cover da Maria Gadú |
Neymar parece repuxo de bidê!
BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta. Megaconfusão. Continua o babado da fusão Carrefour com o Pão de Açúcar. O Carrefurto. O Pão Francês com a rosca brasileira. Rarará! Aí você vai pro Extra. Quem é o dono? Abilio. Aí você vai pro Carrefour. Quem é o dono? Abilio. Aí você vai pro Pão de Açúcar. Quem é o dono? Abilio. AH, BILIO! E a manchete do Twitteiro: "Cade estuda a fusão Gretchen e Mulher Melancia". Bundopólio! E o novo cabelo do Neymar! Repuxo de Bidê! Coqueirinho! Mamute de "A Era do Gelo". E uma amiga me disse que o cabelo do Neymar tá parecendo mesmo é "o limpador de cachimbo do meu avô!". Rarará! E adorei a charge do Dalcio com dois trabalhadores: "Eu tenho salsicha com ovo e você tem galinha com farofa. Vamos fazer uma fusão?". Fusão de marmitas. Rarará! Esta é a verdadeira fusão brasileira: fusão de marmitas! E você já viu consumidor com colesterol alto fazendo supermercado? "Gosto, mas não posso; gosto, mas não posso; e POSSO, MAS NÃO GOSTO!" E os supermercados têm que tomar mais cuidado com as placas. Eu tenho as fotos. "Absolvente Ela." E esta: "Mesa de ferro fudido". Por isso que eles parcelam em dez vezes! E "Costela ao molho de Barbie Kill"? Você mata uma Barbie e joga na costela! E esta na gôndola de azeites: "Uma entradinha bem caprichada não faz você mais feliz?". FAZ! Rarará! E a placa em cima duma pilha de colchões: "Promoção de Colhões!". Megafusão de colhões. Rarará! E a foto do Fidel com o Chávez? Diz que foi na ilha de Cuba. Tô achando que foi na ilha de "Lost"! Rarará! E os dois de agasalho esportivo. Deviam ser garotos-propagandas da Adidas. Ops, Fadigas! Agasalhos Fadigas! E eu adoro a Venezuela porque tem eleição todo mês. Pra eleger sempre o mesmo! E eu adoro a oposição na Venezuela: mora em Miami! E o PMDB? PMDB quer dizer Põe Mais Dinheiro, Presidente. E quando Pero Vaz de Caminha escreveu uma carta pedindo emprego ao rei de Portugal, ele fundou o PMDB. Pero Vaz de Caminha foi fundador do PMDB! E sabe porque os portugueses gritaram "terra à vista"? Porque ainda não tinha Casas Bahia. Senão parcelava em 30 vezes! Rarará! Nóis sofre, mas nóis goza! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno! simao@uol.com.br @jose_simao Folha de S. Paulo, 02 de julho de 2011 | ![]() |