quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Do Blog do Chico Maia


Para Perrella, é preciso passar Montillo nos cobres para salvar o Cruzeiro

06 de dezembro de 2011 às 05:46
Ontem, durante a premiação da CBF, no Rio, Wellington Campos twittou:
@wellingcampos
“Montillo respondeu que por enquanto fica no Cruzeiro. Achei sintomático.”
E o Globoesporte.com publicou essa reportagem com o Zezé Perrella, que caso o sucessor Gilvan de Pinho Tavares ouça seu “conselho” já vai assumir desagrando à torcida.
* “Com mandato no fim, Zezé Perrella aconselha sucessor a vender Montillo”
Dirigente explica: ‘Se não negociar agora, daqui a um ano não tem mais o valor de mercado’
Por Ana Paula Moreira e Fernando Martins Y Miguel
Belo Horizonte
O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, já começa a falar como ex-dirigente e entre as dicas que dará para o futuro mandatário celeste, Gilvan de Pinho Tavares, está uma que com certeza vai desagradar, e muito, a grande maioria da torcida da Raposa. Ele sugere que seu sucessor venda, nada mais, nada menos, que o meia argentino Walter Montillo.
- O torcedor pode não gostar do que vai ouvir, mas se eu fosse o presidente venderia o Montillo, porque para mim, jogador nenhum é insubstituível. Apesar de ser um grande craque, nós temos que lembrar que é um jogador que já tem 27 anos, se não negociar agora, dificilmente vai conseguir alguma coisa no futuro.
zezeperrella_cruzeiro3_tv_30
Corinthians e São Paulo são os dois clubes brasileiros que estão interessados em contar com o futebol do meia em 2012. Perrella explicou o motivo pelo qual acha que a saída de Montillo ajudará a sanear as contas do clube.
- Particularmente, acho muito difícil segurar o Montillo. Até porque é um jogador de 27 anos que, se não negociar agora, daqui a um ano não tem mais o valor de mercado. Infelizmente, o futebol é deficitário. A única maneira que você tem de fazer dinheiro para pagar seus compromissos é vender seus jogadores. E foi com essa política que nós conseguimos esses títulos todos. É preciso que o torcedor entenda. Não adianta, uma andorinha só não faz verão. Quando você vende um jogador, você usa parte desse dinheiro para pagar compromissos e parte é investido. Então, se você tiver inteligência para fazer a reposição, você vai ter sempre grandes times. O Cruzeiro vai estar sempre brigando na cabeça. Eu não vejo outra saída. O futebol brasileiro ainda não é auto-suficiente. O mais importante é que você venda quando tiver de vender e saiba repor – disse. Montillo tem contrato com a Raposa até 2015.
O dirigente explicou que o clube não anda bem das pernas no quesito finanças. O Cruzeiro, nos últimos dois anos, vem tendo um déficit de aproximadamente R$ 30 milhões por ano. Por isso, Zezé Perrella acha que dificilmente o clube não vá se desfazer de seu maior nome no momento.
- Eu deixei de negociar o Montillo por 10 milhões de euros para a Rússia. Eu entendi que, naquele momento, qualquer sacrifício era válido, porque nós tínhamos possibilidade de título ou de Libertadores. Então eu fiz um sacrifício para segurar. Mas um jogador de 27 para 28 anos, se não for negociado agora, acho que dificilmente será daqui para frente, ou será por um valor infinitamente menor. E o Montillo é o único jogador hoje que o Cruzeiro tem para fazer caixa. Foi um ano extremamente difícil, extremamente deficitário em função dos fechamentos dos estádios. Mas essa decisão não é minha. Se a diretoria decidir segurar, terá que buscar algumas parcerias, algumas situações. Eu, particularmente, acho muito difícil que consiga fazer isso.
montillo-aePara Zezé, Montillo é o único que pode salvar as finanças do Cruzeiro (Foto: Agência Estado)
Questionado sobre uma possível venda do goleiro Fábio, Perrella também analisou se a saída do camisa 1 poderia ser benéfica.
- Goleiro não tem tanto valor assim de mercado. O Fábio é uma segurança no gol do Cruzeiro. Poderia talvez, em tese, continuar. Se bem que o Cruzeiro tem uma safra boa de goleiros, que há anos não tem. Temos excepcionais goleiros que podem vir a substituir o Fábio em uma eventual transferência.
*http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2011/12/com-mandato-no-fim-zeze-perrella-aconselha-sucessor-vender-montillo.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportec

Do Blog do Chico Maia


Quando a arrogância é castigada com rigor!

06 de dezembro de 2011 às 17:05
Antes de mais nada é importante esclarecer que respeito o direito de qualquer brasileiro duvidar de tudo e questionar a todos. Num país onde você vê manchetes diárias denunciando corrupção de autoridades públicas e privadas, dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Onde às vezes não se sabe quem é polícia e quem é bandido, e não se vê notícias sobre a prisão ou devolução de dinheiro por parte dos corruptos.
Mineiro já fama de desconfiado e quando ocorre do time favorito tomar de seis do maior rival, desfalcado, aí que é dana tudo mesmo!
A verdade é que a vida de todo jornalista mineiro tem sido um inferno nestes dias pós-clássico.
Abro a caixa de mensagens e tenho que responder a gente do Brasil todo questionando: houve armação? o Atlético vendeu o resultado?
Colegas de Curitiba ligam e escrevem desde domingo depois do jogo, já que o “Furacão” deles foi rebaixado por causa do “escândalo” em Minas.
Até amigos que detestam futebol, nunca falaram nada sobre o assunto e nem sabem direito a cor da camisa de cada time, têm feito a pergunta fatal: vendeu ou não vendeu?
Nessa histeria coletiva o poder de raciocínio entra em curto circuito e a razão fica escassa na cabeça da maioria absoluta. Os atleticanos irados, os cruzeirenses delirando de alegria.
Nelson Rodrigues escreveu a peça “Toda nudez será castigada” e em nossos tempos de Minas Esporte, da Band, eu o parafraseei e disse um dia para o Flávio Carvalho: “Toda arrogância será castigada”. E a frase agora serve para os alvinegros que pagam, outra vez, por comemorar antes da hora. Antes do jogo, circulava pelas redes sociais mensagens de atleticanos dizendo que não aceitavam outro resultado que não fosse uma vitória consagradora, de goleada. Como se fosse fácil vencer o maior rival em alguma circunstância. Este ambiente contamina jogadores comissão técnica e dirigentes. O Galo já passou por isso várias vezes em sua história. Todos passam a acreditar que já venceram antes de entrar em campo.
Depois de golear o Botafogo, o técnico Cuca viajou para pagar uma promessa; os jogadores relaxaram e quase todos eram vistos nos bares e restaurantes de Belo Horizonte, recebendo tapinhas nas costas sob os gritos de Gaaalôôô!
Ora, ora! Ganharam o quê? Comemoravam o quê? A permanência no G-16?
Se esqueceram que se domingo seria o “jogo da vida” do Cruzeiro, era também do Atlético, com a chance histórica e inédita de rebaixar o arquirrival!
Wagner Mancini e seus comandados foram trabalhar e se concentrar para o jogo, juntos, longe de Belo Horizonte. Só pensavam em vencer um adversário igualmente “meia boca”, porém, livre da pressão contra a degola e desfalcado de apenas um jogador.
Cuca que só conseguiu começar acertar o time depois de seis derrotas consecutivas estava em regime de quase férias com os seus jogadores; com churrascos e jantares em família.
Chegou a dizer que a missão no Brasileiro estava cumprida!
Ele e os jogadores também deviam estar pensando igual à torcida: vencer o Cruzeiro sem Fábio, Paraná e Montillo não seria tarefa complicada.
No domingo a única bola que rolou foi no gramado e a favor de Fabrício e cia. que entraram com “sangue nos olhos”, dividindo cada lance como se fosse a decisão do Mundial Interclubes, desde o primeiro minuto. Com 15 minutos já vencia por 2 x 0. O Atlético tentou reagir levou o terceiro, abrindo a porteira para o quarto, quinto e sexto.
Um time preparado física e mentalmente contra outro que parecia um ajuntamento de solteiros e casados em confraternização de fim de ano. Quando acordou, não tinha pernas para chegar ao gol cruzeirense e nem voltar para impedir os contra ataques fatais.
Foi isso!
O resto é dúvida de mineiros e brasileiros que têm o direito de suspeitar. Principalmente atleticanos que não aceitavam outro resultado que não fosse a “vitória”.
Queriam goleada, mas ela chegou do outro lado!

Do Blog do Chico Maia


Aos 95 anos de idade “a casa” do João Havelange caiu

07 de dezembro de 2011 às 08:55
E graças à manobra justamente de um afilhado seu: Joseph Blatter, seu sucessor na FIFA.
Para livrar o próprio pescoço, Blatter jogou o padrinho às cobras.
joao-havelange
Quem leu o livro “Os Senhores dos Anéis”, de 1992, que fala da criação da “Família Olímpica”, COI, FIFA e demais grandes entidades mundiais do esporte, entende melhor o que está acontecendo.
Havelange é o único ainda vivo dessa turma que criou o “Clube”. Os outros eram o dono da Adidas, o alemão Horst Dassler; o espanhol Juan Antônio Samaranch e o italiano Primo Nebiolo. Blatter era um “filhote” na época, carregador de valises do Havelange.
O caderno de esportes da Folha de S. Paulo. de ontem, pegou o gancho do título do livro para mostrar  a atual situação do ex-todo poderoso do futebol mundial:
* “Vão-se os anéis”
Investigado por ter recebido suposta propina de US$ 1 mi, o presidente de honra da Fifa, João Havelange, pode perder mandato vitalício na entidade
RODRIGO MATTOS
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
SÉRGIO RANGEL
DO RIO
Depois de renunciar ao cargo no COI (Comitê Olímpico Internacional), o presidente de honra da Fifa, João Havelange, tem ameaçada sua permanência na entidade que comandou por 24 anos por conta de envolvimento em caso de corrupção.
Nos últimos dias, Havelange renunciou ao cargo de membro do COI para evitar sofrer sanções da entidade olímpica. Ele é investigado por supostamente ter recebido US$ 1 milhão em propina da ISL, empresa de marketing parceira da Fifa nos anos 90.
Na quinta-feira, o Comitê de Ética do COI passará ao seu Comitê-Executivo um relatório sobre o caso. A expectativa era que o cartola brasileiro fosse punido com suspensão ou expulsão.
Ontem, o comitê confirmou a renúncia de Havelange por carta ao cargo que ocupava desde 1963. Assim, ele não pode mais ser punido.
Sem conseguir se defender no mundo olímpico, o cartola deve sofrer efeito cascata na Fifa. Na entidade que controla o futebol mundial, o dirigente de 95 anos pode perder o mandato vitalício.
O cargo poderia ficar com o atual presidente Joseph Blatter, que deixa o cargo em 2015. Michel Platini é candidato para sucedê-lo.
O cartola máximo da Fifa promete revelar dados sobre o caso ISL no dia 17 deste mês. Mas ainda há a possibilidade de Havelange e Ricardo Teixeira, presidente da CBF e seu ex-genro, tentarem barrar a divulgação por meio de medidas jurídicas, já que foi pedido sigilo do processo.
Blatter previu que podem ocorrer expulsões por conta da revelação de documentos.
A atitude é uma demonstração do rompimento com a dupla de brasileiros, iniciada por disputas eleitorais. A inimizade chegou a tal ponto que a Fifa confirmou a renúncia de Havelange do COI antes do próprio comitê.
Questionado pela Folha, o comitê disse pouco antes que não se pronunciaria sobre a investigação até quinta. Ainda chamava o episódio de “potencial renúncia”. Com a divulgação da Fifa, o COI confirmou a carta de exoneração.
Ontem, o ex-presidente da Fifa foi trabalhar no seu escritório no Rio, mas se recusou a comentar sua decisão.
Sua secretária, que identificou-se como Irene, disse que a decisão de Havelange “já tinha sido tomada”. “Agora, isso é um assunto superado”, disse a secretária.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, não quis comentar o episódio, mas disse que o “Brasil não deve temer nenhum tipo de investigação”.

Do Blog do Chico Maia


Mala branca correu solta em 2004 e ninguém falou em armação nos 6 x 1 do Galo sobre o Fla

07 de dezembro de 2011 às 09:09
Somos um povo de memória que costuma falhar muito e graças à tecnologia, ao mestre Google principalmente, essa deficiência tem sido minimizada.
Pois bem: em 2004 o Atlético corria sério risco de rebaixamento e se aliviou com uma goleada de 6 x 1 sobre o Flamengo; vejam bem: Flamengo, seu segundo maior rival no país.
Não me lembro de ninguém ter falado que houve armação e que o Flamengo tivesse vendido o resultado.
E olhem que naquele mesmo ano, a tal “mala branca” rodou o país, confirmada por um dos próprios transportadores dela.
Agradeço ao leitor Rafael Abreu de Oliveira que enviou um comentário e links de sites muito interessantes com informações que nos ajudam a refrescar a memória coletiva.
FLA
O goleiro do Flamengo era niguém menos que Júlio César, e a torcida quis pegar o time todo de porrada na saída do estádio e na volta ao Rio

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Do Blog do Chico Maia


Folha de S. Paulo de 03 de novembro
Juízes recorrem a dinheiro público para realizar jogos
Associação recebeu R$ 180 mil em patrocínio de companhias estatais e privadas
DE SÃO PAULO
Banco do Brasil e Chesf foram as empresas que mais destinaram verbas para evento, em resorts de Porto de Galinhas
FREDERICO VASCONCELOS
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) recebeu R$ 180 mil de empresas privadas e estatais, como Banco do Brasil e Chesf, para a realização de jogos esportivos em resorts de Porto de Galinhas, em Pernambuco.
Os “Jogos Nacionais da Anamatra 2011″ reuniram cerca de 320 juízes e familiares entre 29 de outubro e 2 de novembro, conforme reportagem do jornal “O Globo”.
Aos magistrados e familiares, coube o pagamento de despesas de locomoção, hospedagem e alimentação, além de uma taxa de inscrição, no valor de R$ 200.
Os maiores patrocínios foram do Banco do Brasil (R$ 50 mil) e da Chesf (R$ 35 mil). Também contribuíram com o evento as seguintes empresas e instituições: Hospital Português, Silvana, AmBev, Qualicorp e Oi.
O Governo de Pernambuco (Secretaria de Turismo e Empetur) e a Prefeitura de Ipojuca também apoiaram a realização dos jogos.
A Anamatra diz que o patrocínio “não compromete imagem do Judiciário”.
Associações de juízes têm sido criticadas por promover encontros com uso de recursos públicos e privados. Segundo a Anamatra, o patrocínio foi destinado a aluguéis de ginásios, quadra de tênis e contratação de árbitros.
As delegações de 24 associações regionais hospedaram-se em quatro hotéis. As atividades principais aconteceram no Summerville Porto de Galinhas e no Beach Class.
Os jogos são, entre outras coisas, realizados para estimular a atividade física dos magistrados. As provas de natação foram disputadas no Sesi (Serviço Social da Indústria) e o torneio de tiro esportivo, no Caxangá Golf & Country Clube, em Recife. Houve competições de xadrez, pingue-pongue e dominó.
O torneio ocorre no momento em que magistrados do Trabalho estão em mobilização para acompanhar a paralisação dos juízes federais, no final deste mês.
O presidente da Anamatra, Renato Sant’Anna, aproveitou a ocasião para pedir maior participação no movimento: “Voltem para casa com mais energia para lutar”.
Em maio, pesquisa apontou elevado grau de depressão e ansiedade entre juízes do trabalho: 41,5% dos 706 magistrados declaram ter recebido o diagnóstico. A enquete indicou que, nos 12 meses anteriores, 33,2% dos juízes tiveram licença-médica.
OUTRO LADO
Para associação, patrocínio não afeta imagem
DE SÃO PAULO
O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Renato Sant’Anna, afirma que o patrocínio de empresas públicas e privadas “não compromete a imagem do Judiciário”. “São empresas que têm o juiz como cliente.”
No caso do Banco do Brasil, é a instituição que cuida da folha de pagamento dos juízes. “Apesar da defasagem de 24% nos nossos salários, os juízes do Trabalho ainda formam um mercado interessante de clientela”, diz.
“Esses jogos são realizados, anualmente, há sete anos. É um evento tradicional”, completa.
Segundo Sant’Anna, a ideia de congraçamento vai na direção apontada pela pesquisa sobre as condições de saúde dos juízes: “Qualquer empresa sabe da importância de estimular a atividade física de suas equipes”.
De acordo com o Banco do Brasil, “o público-alvo do evento atende aos interesses mercadológicos, por se tratar de clientes com bom poder aquisitivo”, informou a assessoria de imprensa. A Folha não conseguiu consultar os demais patrocinadores.
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Do Blog do Chico Maia


Perrela, Promotores, Seguradoras, Juizes, Lupi, ONGs . . .

16 de novembro de 2011 às 21:36
Não é fácil manter as esperanças de um Brasil nos trilhos num futuro de médio prazo.
Vejam os exemplos dos nossos Executivo, Legislativo e Judiciário nos últimos dias.
Jornal Hoje em Dia de hoje:
“Perrella abre a Toca da Raposa I para torneio de promotores”
Cartola e senador é alvo de duas investigações do Ministério Público em Minas Gerais
Ezequiel Fagundes e Lucca Figueiredo – Do Hoje em Dia
Alvo direto de duas investigações do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas – enriquecimento ilícito e uso indevido de verbas públicas na época em que era deputado estadual (2007/2010) -, o senador e presidente do Cruzeiro Esporte Clube, Zezé Perrella (PDT), abriu as portas da Toca da Raposa I, na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, para cerca de 600 procuradores e promotores de Justiça de 20 estados do país, incluindo Minas Gerais, disputarem uma competição de futebol anual da classe.
Patrocinado pela Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), em parceria com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (ANMP), o 10° Torneio Nacional de Futebol Society do MP foi realizado durante todo o feriado prolongado da Proclamação da República e contou com o aporte de verbas públicas.
Já a direção do Cruzeiro cedeu quatro dos cinco campos do centro de treinamento do time para receber o grupo de promotores, enquanto os gastos com hospedagem, passagens aéreas, translados e alimentação foram custeados pelas associações do MP. As inscrições variavam de R$ 3 mil a R$ 5 mil, dependendo do número de categorias inscritas.
Depois de quatro dias de futebol, a competição terminou anteontem à noite com uma grande festa de confraternização na sede da Associação Mineira do MP, na Região Centro Sul da capital. Oferecida pela entidade mineira, a recepção foi regada a chope, água mineral e refrigerante, tudo acompanhado de tradicionais quitutes da culinária mineira.
PROMOTORESFoto: Frederico Haikal
Procurador confirma recursos e nega conflito O presidente da AMMP, procurador Rômulo Ferraz, confirmou que o torneio contou com dinheiro público e negou qualquer tipo de constrangimento em relação ao fato de Perrella ser investigado por promotores de Belo Horizonte.
“Não há constrangimento nenhum. Tenho total confiança na atuação dos promotores nas investigações contra o presidente do Cruzeiro. O clube existe há décadas, então temos que diferenciar a instituição dos seus comandantes”, considerou.
Ferraz declarou que a escolha pela Toca I atendeu a pedido da Associação Nacional do MP e que a excelente infraestrutura do local foi o que foi levado em consideração. “Não existe outro lugar na capital que dispõe de cinco campos de futebol”, argumentou.
O procurador afirmou que tratou da cessão do espaço com o diretor de Futebol do Cruzeiro, Dimas Fonseca – sócio de Perrella em empreendimentos -, e que não teve contato com o cartola e senador. “Não estivemos com o presidente”, disse.
Na investigação de enriquecimento ilícito, que ganhou novo fôlego depois que o Hoje em Dia revelou que Perrella é dono de uma fazenda de R$ 60 milhões, os promotores de BH apuram a origem do dinheiro usado na compra da propriedade, além dos termos de uma suposta doação da fazenda para o casal de filhos e um sobrinho do senador. Convocado a prestar esclarecimentos sobre a fazenda, o cartola não compareceu ao interrogatório.
Já no inquérito de uso indevido de dinheiro público, ele é suspeito de ter apresentado notas fiscais de abastecimento de seus aviões particulares, no valor de R$ 26,3 mil, quando era deputado dentro da verba indenizatória. Procurado, Perrella não atendeu às ligações.
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/perrella-abre-a-toca-da-raposa-i-para-torneio-de-promotores-1.369718
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Infelizmente somos assim.


A China deverá ser interessante para o "Mundo dos Negocios" enquanto jorrar dinheiro dos seus serviços e produtos baratos.
Disciplina financeira parcial, e clareza na forma de se fazer negocios se sabe que não é o forte pelos lados chinenses,dolar pra se fechar um volume,mandarim, que ninguem sabe ler, para se fechar um contrato.
Não deve ser nada por brincadeira que os grandes volumes de produtos de consumo americano e europeu são chineses,hoje oferecidos por pouco mais que nada,no futuro,depois de delapidada a maioria dos parques industriais,colocarão os chineses o preço de mercado que bem quiserem em tudo o que ja oferecem ao mundo.
Pessimos para criar e instruir,mestres em copiar e fraudar,gigantes em prodizir,assim são os chineses.
O Velho Mundo,deverá estar unido ao final destas crises financeiras rotativas que desde 2008 assombram o hoje antigo "primeiro mundo",para conter este crescimento do poder finaceiro chines.
O Brasil é o pais do futuro,desde de criança ouço isso,mas que futuro é esse!?
Um presidente que não veio da primeira classe social que sempre governou o pais,e uma sucessora que se perugntada a tres anos atras, se algum dia pensaria em ser presidente deste pais,jamais responderia que sim.
Este Brasil,pais do futuro, deve,e, parece ser um trunfo destes chineses,pois pelo pouco que entendo e creio,da pra se ver que toda aposta deles desde 2009,ano da crise americana, tem sido aqui,haja visto o quanto sorrateiramente somos surprendidos pelos seus apoios na ONU,na OMC,e todos estes orgãos da politica mundial,aos poucos eles investem aqui,na Africa tribal,ao interior, de onde tiram de tudo o que puderem,longe dos emirados dominados pelos Sheiques.
Americanos e Europeus não aceitariam esse dominio,assim de graça,sem fazer nada,
articulações devem estar sendo feitas  para a longo prazo para retomarem este posto
de mandatarios do mundo antes de deixar que os chineses se consolidem como a maior economia mundial,talvez eles ate passem pelo primeiro posto,mas com certeza,posso estar errado,a mesma bolha financeira criada por outros lados deva um dia chegar na China,e tomara não espirre por aqui,pois eu ainda acho que os nossos governantes só mudaram a cor da camisa,continuam subservientes ao lado de onde se vem mais dinheiro.
INFELIZMENTE SOMOS ASSIM.

Nada mudou!?

Que maravilha,passei um feriado inteiro desligado do que acontece aqui na terra.
Voltei como se fosse um ET de ocasião.
Fiz questão absoluta de não ler,não ver e não querer saber o que acontecia por aqui.
Ouvi musica,não li revista,jornal,nem ouvi noticia.
Procurei me desintoxicar do mundo,isso se não estiver sendo "dramatico" demais.
Mas voltei à terra e as coisas estão da mesma forma que estavam,até mesmo porque, pra se mudar o mundo em quatro dias,só mesmo DEUS.
As noticias de hoje,terça, 15 de novembro,não mudaram em nada em relação a sexta passada.
Continua a Rocinha no noticiario policial pra encher linguiça,na politica a fritura de mais um ministro de Dilma,na Europa a quebradeira continua derrubando ministros,até prarece o Brasil dos tempos da inflação,pra quem se lembra disso.
Pra falar a verdade,eu estou achando que não fui a lugar nenhum,não fiz nada,e não vi nada,pois como ja disse antes,pra mudar tudo em quatro dias,só mesmo DEUS.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Do Primeiro Programa


PERSONAGEM

Em 1902 nasceu o poeta do século XX, Carlos Drummond de Andrade, em ltabira (MG) 

Divulgação/ Arquivo

Pode ser que sua sina já tentava se manifestar desde pequeno. Incompreendido, Drummond chegou a ser acusado de "insubordinação mental" e foi expulso do colégio. Em 1921 começou a colaborar com o Diário de Minas. Sua família exigia um diploma, então formou-se em farmácia, mas nuca trabalhou com isso.
Nessa época, já redator do Diário de Minas, tinha contato com os modernistas de São Paulo. Na Revista de Antropofagia publicou, em 1928, o poema "No meio do caminho", que provocaria muito comentário.
Drummond pode ser considerado um homem burocrata, em 1934 assumiu um cargo público no governo Vargas. Sempre muito organizado, quando morreu, toda a sua obra que seria publicada estava bem organizada.

Em 1945 tornou-se co-diretor do jornal do comunista Luís Carlos Prestes e depois passou a trabalhar no então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Drummond foi cronista depois de aposentado (antes também, mas principalmente depois) e era preocupado com a profissionalização do escritor, tendo ajudado diversas fundações para a classe. Além de cronista, o autor também fez contos e escreveu um livro infantil ilustrado por Ziraldo.
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Mas é como poeta que ele se destacou. Sua obraAlguma Poesia, de 1930, inaugurou a segunda fase do Modernismo. Nela aparecem muitas características da primeira fase, como o poema-piada, mas começam a aparecer preocupações sociais e políticas, como a crítica aos regimes de exclusão então em pleno vapor e crescendo. O primeiro poema de Alguma Poesia é o conhecido "Poema de sete faces”:
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
A palavra gauche (lê-se gôx), de origem francesa, corresponde a "esquerdo" em nosso idioma. Em sentido figurado, o termo pode significar "acanhado", " inepto". Qualifica o ser às avessas, o "torto", aquele que está à margem da realidade circundante e que com ela não consegue se comunicar. É assim que o poeta se vê. Logicamente, nesta condição, estabelece-se um conflito: "eu " do poeta X realidade.
Variantes da palavra gauche - como esquerdo, torto, canhestro - aparecem por toda a obra de Drummond, revelando sempre a oposição eu-lírico X realidade externa.


A partir de 1962 surgiram poesias com tendências concretistas, mas o melhor seria exemplificar como o próprio autor dividiu e classificou suas poesias e as temáticas destas: o indivíduo, a terra natal, a família, os amigos, o choque social, o conhecimento amoroso, a poesia em si, exercícios lúdicos e uma visão (ou tentativa de) existência. Outras características de sua obra incluem um fino humor, uma angústia diante da morte, a capacidade de surpreender o leitor e a monotonia da vida.
Muitos poemas de Drummond funcionam como denúncia da opressão que marcou o período da Segunda Grande Guerra. A temática social, resultante de uma visão dolorosa e penetrante da realidade. A literatura comprometida com a denúncia da ascensão do nazi-fascismo.

O tempo é um dos aspectos que concede unidade à poesia de Drummond: o tempo passado, o presente e o futuro como tema.
Toda a trajetória do poeta é marcada por uma tentativa de conhecer a si mesmo e aos outros homens, através da volta ao passado, da adesão ao presente e da projeção num futuro possível.

O passado renasce das lembranças da infância, da adolescência e da terra natal. A adesão ao presente concretiza-se quando o poeta se compromete com a sua realidade histórica (poesia social). O tempo futuro aparece na expectativa de um mundo melhor, resultante da cooperação entre todos os homens.

A terra natal - ltabira - transformou-se no símbolo da atmosfera cultural e afetiva vivida pelo poeta. Nos primeiros livros, a ironia predominava na observação desse passado; mais tarde, o que vale são as impressões gravadas na memória.

Da análise de sua experiência individual, da convivência com outros homens e do momento histórico, constatou que o ser humano luta sempre para sair do isolamento, da solidão, questionando a existência de Deus.

Nos primeiros livros de Drummond, o amor merece tratamento irônico. Mais tarde, o poeta procura capturar a essência desse sentimento e só encontra - como Camões e outros - as contradições, que se revelam no antagonismo entre o definitivo e o passageiro, o prazer e a dor. No entanto, essas contradições não destituem o amor de sua condição de sentimento maior. A ausência do amor é a negação da própria vida. O amor-desejo, paixão, vai aparecer com mais freqüência nos últimos livros.

Em agosto de 1987 morreu sua única filha, Julieta. Doze dias depois, o poeta faleceu. Tinha publicado vários livros de poesia e obras em prosa - principalmente crônica.
Divulgação/ Arquivo
  
Em vida, já era consagrado como o maior poeta brasileiro de todos os tempos. Depois da morte de Drummond, reuniu-se no livro O amor natural uma série de poemas eróticos mantidos em sigilo e que foram associados a um suposto caso extraconjugal mantido pelo poeta. São poemas bem audaciosos, em que se explora o aspecto físico do amor. Alguns vêem pornografia nestes poemas; outros, o erotismo transformado em linguagem da melhor qualidade poética.
Entre suas obras destacam-se Alguma poesia (1930); Brejo das almas (1934); Amar se aprende amando (1985); O amor natural (1992) e Confissões de Minas (1944) - ensaios e crônicas.


Leia especial extraído da IstoÉ – O Brasileiro do Século, sobre o poeta
:

O homem de óculos, sisudo e magricela apressa o passo até alcançar a criança agarrada ao braço da mãe. De repente, ele puxa a dentadura para fora, arregala os olhos e abre as mãos como se fossem garras. "Olha lá! O monstro!", berra o menino. A mulher, aflita, espia o velhinho, que está outra vez tímido e compenetrado. "Pára com isso, não me faz passar vergonha." Mal ela retoma o andar, o garoto olha para trás e depara com o desconhecido de lentes ferozes. "Socorro!" A essa altura, o vampiro está outra vez carrancudo. "Pára de mentir, moleque! Vai apanhar quando chegar em casa!" A mãe arrasta com força o braço da criança, que arrisca virar-se uma última vez para olhar a terrível criatura dando-lhe um adeuzinho simpático e amistoso.

Carlos Drummond de Andrade, "o poeta de todas as pessoas que nasceram no Brasil no século XX", segundo o diretor de teatro Flávio Rangel, era um urso polar de tão arredio. Mas não renunciava a brincadeiras como a do vampiro, que praticou com os três netos em casa e, depois que eles cresceram, transferiu aos pequenos anônimos que encontrava na rua. Era a combinação exata de um espírito rebelde e chapliniano e um comportamento social irretocável. "Era incapaz de furar uma fila, embora, reconhecido por caixas de bancos e supermercados, tivesse inúmeras oportunidades", contou a ISTOÉ o neto Pedro Augusto, 39 anos. Odiava homenagens e nunca aceitou o título de poeta maior. "O Murilo Mendes mede 1,80m, oito centímetros a mais." Mas, ao conversar com as moças, tinha a mania de repousar a mão no ombro delas, sem malícia. "Aí a mão ia descendo até encontrar a alça do sutiã, que ele agarrava e soltava, fazendo plim, plim, plim...", conta o cartunista Ziraldo.

Filho do fazendeiro Carlos de Paula Andrade e de dona Julieta Augusta, nasceu a 31 de outubro de 1902, em Itabira (MG). O modo de andar com os braços colados às pernas e a cabeça baixa ele aprendeu no colégio de jesuítas de Nova Friburgo (RJ), onde passou dois anos até ser expulso, em 1919, por "insubordinação mental". Estudante de Farmácia, em Belo Horizonte, ajudou a tocar fogo num bonde num protesto contra o aumento do preço do cinema. A piromania nem sempre tinha motivo ideológico. Incendiou um varal de roupas da casa de umas moças. Aí bateu à porta se oferecendo para apagar o fogo. Queria observá-las de camisola fugindo das chamas. Farmacêutico de canudo na mão, negou-se a exercer a profissão para "preservar a saúde dos outros".

Em 1925, casou com Dolores, mas também amou Lygia Fernandes, romance paralelo que durou 35 anos. Carlos tinha 49 anos (25 mais do que Lygia) e era chefe de arquivo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional quando ela foi contratada como bibliotecária. "A paixão foi fulminante", afirmou ela ao jornalista Geneton Moraes Neto. Era um amor secreto, mas nem tanto. "Todo o Brasil sabia. Dolores era para as lidas domésticas (Carlos não sabia cozinhar um ovo). Lygia, mulher culta, era a verdadeira paixão", garante a italiana Vana Piraccini, dona da Livraria Leonardo da Vinci, no centro do Rio, que ele frequentou durante três décadas. Carlos passava a tarde no apartamento da namorada. Dançava como um cossaco na sala ao encontrá-la triste ou abatida. Ele se agachava, estirava uma perna, encolhia a outra e gritava: "Ei!" Uma vez, a mãe dela, que tinha a chave, fez uma visita inesperada. Lygia saltou da cama e mandou o poeta, em trajes sumários, se esconder atrás da porta. "Mãe, tranque a porta porque estou gripada e não posso tomar vento nas costas", inventou.

A mulher que ele mais amou, entretanto, foi a filha Maria Julieta (o outro filho, Carlos Otávio, nascido em 1927, viveu apenas meia hora), amiga e confidente, que morreu de câncer, em 1987. Carlos ficou desolado e pediu à sua cardiologista que lhe receitasse um "infarto fulminante". Não deu outra. Dias depois, a caminho do hospital, com edema agudo e falência cardíaca, pediu desculpas à médica: "Sou desastrado. Estou atrapalhando sua vida. Tanta coisa para fazer numa sexta-feira à noite." Morreu a 17 de agosto, numa clínica em Botafogo, de mãos dadas com a namorada, Lygia.

VOCÊ SABIA?

Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua." Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha".

OBRA-PRIMA

Do Primeiro Programa


Determinação


“Ninguém pode construir em seu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida – ninguém exceto você, só você”

( Nietzche)

  

A diferença entre as pessoas comuns e as bem sucedidas é que as pessoas que têm sucesso não ficam perdendo tempo discutindo suas limitações, elas as transcendem. Recebem sua cota justa de obstáculos e continuam em frente apesar disso. Às vezes ficam machucadas e até feridas emocionalmente, mas se levantam e recomeçam.

 

(...)

 

Numa noite de outubro de 1968, um grupo de obstinados torcedores permaneceu no estádio Olímpico da Cidade do México para ver os últimos colocados da Maratona. Mais de uma hora antes, Mamo Wolde da Etiópia, havia cruzado a linha de chegada debaixo de saudações exuberantes de todos os presentes. Mas, enquanto a multidão esperava pelos demais colocados, anoitecia e começava a esfriar.

 

Parecia que os últimos corredores já haviam chegado ao estádio; assim, os espectadores começaram a ir embora. Foi exatamente nesse momento que todos começaram a ouvir as sirenes dos carros que acompanhavam a prova e que chegavam aos portões do estádio naquele instante. Todos pararam para observar e viram o último corredor entrar no estádio e fazer a volta final, completando os mais de quarenta quilômetros da prova. O corredor era John Stephen Akhwari, da Tanzânia. Quando ele estava passando pela pista de atletismo, os espectadores puderam ver que sua perna estava enfaixada e sangrando. Ele havia caído e se machucado durante a prova, mas isso não o impediu de continuar. As pessoas no estádio se levantaram e o aplaudiram até ele cruzar a linha de chegada.

 

O respeitado produtor de documentários, Bud Greenspan, observava à distância. Depois, intrigado, Bud chegou-se a Akhwari e perguntou porque ele tinha feito tamanho esforço para chegar ao final da corrida.

 

O jovem da Tanzânia respondeu em voz baixa: “Meu país não me enviou a noventa mil milhas de distância para começar a corrida, eles me enviaram para terminá-la”

 

(...)

 

É de um exemplo como este que você pode tirar inspiração nos momentos em que acha que está prestes a desistir, abater-se ou abandonar seu sonho.

 

(...)

 

Não se abata com as dificuldades ou com o agouro de quem o desanima. Não escute aqueles que martelam ao seu ouvido que você não é capaz. Lute por seus sonhos determinadamente.



Texto adaptado do livro Fênix, de Daniel Carvalho Luz.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A nota triste,e a importacia de um HOMEM.





Comunicamos que nesta madrugada, depois de uma longa vida dedicada ao Povo do Vale do Jequitinhonha(mais de 50 anos),
em especial á juventude carente rural, ás crianças e aos idosos, ás Comunidades Eclesiais de Base, o defensor do desenvolvimento
sustentável das comunidades do Vale, da sua potencialidade, da sua cidadania, da valorização do homem e mulher do campo, DOM ENZO
foi habitar o Andar de Cima!

Vários foram os "meninos e meninas"  do  erroneamente chamado  Vale da Miséria  - o que é interessante para alguns - que puderam pelo
seu ideal e dedicação exclusiva, de DOAÇÃO total, trilhar caminhos outros, antes não permitidos ou disponibilizados pelo poder politico e
social vigentes.  São hoje, Homens e Mulheres diferentes, muitos atuantes nas áreas de estudo escolhida/ofertada  fora do habitual que lhes era disponibilizado mas principalmente, SERES  HUMANOS que estão a fazer e farão diferença em suas Familias, nas Comunidades, no Vale, no País.  Outros, infelizmente, fizeram outras opções, porém, bem poucos , muito poucos!

O Visionário Sacerdote, Professor, Doutor (falava 09 línguas),  a principal, como São Francisco, a do AMOR, o incansavel Construtor de obras físicas necessárias e de Consciencias Criticas, não via limites para a OBRA.

Ficam hoje para nós o seu exemplo de Perseverança, Esperança, Fé , Despojamento e Humildade mas também, a sua constante Alegria, seu sorriso sincero e prazeirozo ao ver sempre os resultados positivos dos vários projetos sociais em execução que tinham como objetivo gerar Vida dígna ao Povo. Ficam suas obras escritas,sua Ousadia e Persistencia para com a EDUCAÇÃO !

Ficam seus filhos/filhas  e netos/netas postiços - vários dos ex-alunos da HAGROPE e depois HAGROGEMITO  sempre que possível traziam seus herdeiros/as para tomarem a benção ao VÕ ENZO.

Ficam também os jovens que ontem (a maioria das Comunidades Rurais),  iniciaram caminhada no Seminário Diocesano e que concomitantemente e pedagogicamente, dividiam seu tempo escolar com os da Hagrope. .. hoje, são responsáveis mais do que antes, pela continuidade daquilo que foi apreendido e é necessário em nossas vidas!

Ficam ainda alguns dos chamados Leigos que foram fundamentais em todo esse processo uma vez que a Missão de Dom Enzo teve um caráter múltiplo, contagiante, e portanto  COLETIVA.

 Assim, muitos fizeram parte dos sonhos deste Visionário que transformou não só consciências mas fez da  realidade de se seus atos uma revolução pacífica que incomodou por sua Irreverência, Ousadia e  Firmeza, o que em algumas situações,  lhe deram a "aparencia" de Intransigente,  de Fechado, de muito  Enérgico.

Aqueles que de perto puderam com ele conviver puderam descobrir-lhe um Homem simplesmente sensível - não teve vergonha de chorar ou de ser visto chorando - corajoso, inconformado com injustiças, despojado de si (viveu longe dos familiares) e desfe-se de bens materiais pessoais a favor da Escola que tanto acreditou, onde tanto trabalhou - Lecionar dava-lhe prazer - muitos de nós fazemos coisas sem Paixão e por isto ás vezes interrompemos a caminhada ou nela continuamos desmotivando/desqualificando  pessoas.

 Descobrimos em Dom Enzo um ser que  amou tudo o que fez, que desejou viver junto do Povo que escolheu para SERVIR, que sempre viu no exercicio do poder que lhe era conferido, um Serviço Temporal, e por isso, sempre quis fazer bem feito, e rápido de preferência.

Que recebeu, acolheu e buscou dialogar dentro das adversidades, e se dispor a aceitar situações que por muitas vezes divergia.

Que intercedeu, enfrentou e buscou soluções para situações várias.

 Que motivou e ajudou a muitos e assumiu responsabilidades por muitos.

Que nunca apresentava cansaço, enfado.

Que viu o Bem que Sá Luiza nos fez durante os 109 anos de sua existência  - rezar por nós - e lhe rendeu homenagem!

Que foi em algumas situações provocado,  humilhado e desrespeitado ... mas  no entanto, simplesmente aceitou!

Haveremos todos, cidadãos cristãos e não cristãos do Vale do Jequitinhonha  em especial , de muito ainda ouvir, falar, descobrir, e pautar as histórias de homens e mulheres que em seus espaços, Intituições e Organizações contribuiram para a Plenitude da Vida, com vistas ao rompimento de limites que nos impedem de avançar, de apostar, de ir além de nós mesmos...

 Os  Povos Tradicionais que são expressão marcante no Jequitinhonha  e  País, por isso,  Dom  Enzo ENCANTOU-SE !!! segundo nossos Irmãos Indígenas.
                                                                                                             
 SAWABONA,  DOM ENZO!!!  - Saudação Africana que significa -" Eu te Respeito, Eu te Valorizo, Você é importante para mim" - para nós!!!

Fraternalmente,

Maria do Carmo Ferreira da Silva - Cacá
Coordenação  Fórum Intergovernamental de Promoção da Igualdade Racial - FIPIR/SEPPIR
Assessora para Assuntos Federativos - SAF/SASF

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Do Blog Cheni no Campo

Para quem ouve ou ouvio radio AM como eu,é uma noticia ruim,mas,Deus sabe o que faz....Valeu "Tchê"


Triste anúncio de sua morte no site 
da Rádio Globo 

Adeus "Tchê"

O jornalista esportivo Luiz Mendes, 87, morreu na manhã desta quinta-feira, por volta das 10h15, o "comentarista da palavra fácil" como era conhecido faleceu em virtude de complicações decorrentes de uma leucemia linfocítica crônica, no Hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio. Ele estava internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da unidade desde o último dia 18.
Luiz Mendes, o comentarista da palavra fácil, foi um craque do microfone esportivo. Na 'latinha', foi testemunha dos mais importantes eventos esportivos do Brasil e do Mundo em mais de 70 anos de profissão - o único brasileiro a transmitir a final da Copa do Mundo de 1954. Dono de uma fala simples e envolvente, de memória ampla e impressionante, de carisma e simpatia sem pares, Luiz Mendes deixa o país órfão e o futebol triste com sua passagem.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Do Blog do Chico Maia


Tequila, cachaça, café, queijo e pão! Ou, acorda, Minas Gerais!

25 de outubro de 2011 às 18:36
Chegou hoje a Guadalajara o Daniel Guimarães, coordenador de marketing da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014, do governo de Minas. Excelente a presença dele para conferir pessoalmente o que de interessante os “jalicienses” e “tapatios” estão fazendo para tirar o melhor proveito possível dos Jogos Pan-Americanos.
Verá ações que vão se encaixar naquilo que o Secretário Sérgio Barroso falou-me em uma entrevista: “não podemos perder a oportunidade de mostrar ao mundo preciosidades culturais e econômicas de Minas Gerais com a Copa das Confederações e Copa do Mundo”.
Participei, ontem, de uma palestra e degustação de tequila, que me fez lembrar desse assunto o tempo todo.
Essa bebida é tratada por autoridades, empresários e população, com uma preocupação inacreditável. Além da tradição está acima de tudo a economia. A tequila hoje é um item importante na balança comercial mexicana, exportada para 120 países.
ACEVES
Só cinco estados do país têm o direito de produzi-la e usar este nome. Como as regiões de Cognac e Champagne, na França, tratam seu brandy e vinho espumante.
E que ninguém se atreva a usar indevidamente estes nomes! Eles entram em ação na hora, em qualquer lugar do mundo.
Na Expo’Guadalajara há um espaço do governo de Jalisco, abaixo do Centro de Imprensa, exclusivo para palestras e degustações dos produtos deles e diariamente os jornalistas são convidados para conhecer alguma coisa.
Através de eventos rápidos e altamente qualificados é passada uma mensagem que certamente traz muito retorno de marketing a produtores e autoridades.
Saí sabendo tudo sobre a tequila, tratada como “licor” por eles, e experimentei várias preciosidades à base do produto.
COPOSEMAOS
Na abertura para perguntas, quando me identifiquei e citei o nome do nosso estado, o senhor Ruben Aceves, diretor de marketing da Herradura, interrompeu-me e disse: “região produtora da cachaça de excelência”. E para responder à minha pergunta, encheu a bola da cachaça, com carinho especial à produzida em Minas.
Tive ao mesmo tempo a sensação de orgulho e frustração.
Orgulho da cachaça mineira e frustração em saber que não damos a ela o tratamento que deveríamos.
O senhor Aceves falou bem da cachaça mineira porque é um profissional do setor, porém, as cachaças brasileiras mais exportadas são as piores; uma de São Paulo e outra de Pernambuco. O produtor de uma das nossas melhores atualmente é o Vitor Braga, ex-goleiro do Cruzeiro. Já contou-me das dificuldades para se encontrar apoio para um marketing bem feito fora das nossas fronteiras.
COPOSEPESSOAS
Possivelmente chegou a hora de descontarmos este atraso.
Não só a nossa cachaça é mal trabalhada no exterior: somos o maior produtor do melhor café do Brasil, que é o maior exportador mundial; porém, o café conhecido no exterior é o da Colômbia.
Li aqui, no jornal “El Informador”, boas dicas sobre o Brasil. Dentre elas, uma receita de pão de queijo. E qual estado do Brasil é famoso pelo leite e pelo pão de queijo?
Toninho Horta e Wagner Tiso estão entre os instrumentistas mais conhecidos e tocados no mundo. São de onde?
ACEVESSSAA
Ruben Aceves, da Herradura, a tequila mais conceituada do México, falou das similaridades da famosa bebida mexicana com a nossa cachaça, ambas tratadas como “licor”, por eles. Graças ao marketing muito bem feito a tequila é a bebida que mais cresce em comercialização no mundo.
PORRADA
De vez em quando a gente vê uns apressadinhos do volante enfiando a cara na traseira de outros, como nesta cena, na Avenida Hidaldo, na divisa de Guadalajara com Zapopan, a cidade onde moram os endinheirados daqui.
HACIENDA
Bares e restaurantes são muito bem decorados e têm suas fachadas caprichadas para atrair os clientes, como o Hacienda del Tequila.
CATEDRAL
A Catedral Metropolitana, no coração de Guadalajara.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Do portal Brasília 247:
* A foice, o martelo e o cofre do PCdoB nos Esportes
Ongs ligadas ao Partido Comunista do Brasil  (PCdoB), do Ministro do Esporte, Orlando Silva, são assíduas beneficiárias do orçamento do Programa Segundo Tempo. pelo menos r$ 50 milhões foram destinados a organizações ligadas à legenda

Evam Sena_247, em Brasília – As ONGs ligadas ao PCdoB, partido do investigado ministro Orlando Silva, são assíduas beneficiárias das verbas do programa Segundo Tempo, carro-chefe do Ministério do Esporte. Pelo menos R$ 50 milhões foram destinados a organizações ligadas à legenda que comanda o ministério nos últimos seis anos.
Orlando Silva é acusado pelo policial João Dias Ferreira, ex-militante do PCdoB e presidente de duas ONGs que tinham contrato com o ministério, de chefiar um esquema de corrupção com cobrança de propina das instituições que recebiam verbas do programa. Juntas, a Associação João Dias de Kung Fu e a Federação Brasiliense de King Fu, presididas por João Dias, receberam R$ 2,7 milhões em convênios entre 2005 e 2011.
Segundo Dias, o esquema existe desde a gestão de Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal, quando Orlando era secretário-executivo, e desviou cerca de R$ 40 milhões nos últimos oito anos. Orlando também é acusado de receber dinheiro pessoalmente na garagem do ministério. O ministro nega.
Levantamento da ONG Contas Abertas mostra que o Instituto de Cultura Ambiental (ICA), que recebeu R$ 5,5 milhões do Ministério do Esporte entre 2006 e 2011, tem como primeiro-tesoureiro Pedro Paulo Ribeiro, filiado ao PCdoB desde 15 de dezembro de 1995. A previsão é que o contrato termine no dia 3 de dezembro de 2011. Metade do valor já foi desembolsado para a conta do ICA.
O Instituto Contato é outro exemplo de instituição relacionada com o PC do B que recebe recursos pelo Segundo Tempo. Entre 2007 e 2011, a instituição, que é presidida por Rui de Oliveira, filiado ao PCdoB desde outubro de 1990, já recebeu mais de R$ 20 milhões do programa. Embora a relação entre essa ONG e o PCdoB já tenha sido levantada pela imprensa, o Instituto Contato é o quarto maior beneficiário do programa em 2011, com R$ 3,1 milhões.
A ONG Pra Frente Brasil, criada em 2003 pela ex-jogadora de basquete e vereadora desde 2008 pelo PCdoB em Jaguariúna (SP) Karina Valéria Rodrigues, recebeu R$ 28 milhões nos últimos seis anos, segundo matéria do Fantástico do último domingo. Foi a entidade que mais ganhou dinheiro pelo Segundo Tempo. A ONG é suspeita de subcontratar empresas fantasmas para fornecimento de lanche e materiais esportivos.
A ex-jogadora Karina disse que as contratações foram feitas dentro da lei e negou que as empresas sejam de fachada. O ICA e o Instituto Contato não retornaram respostas.
O ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou em entrevista coletiva ontem que não vai o programa Segundo Tempo não terá mais convênio com ONGs a partir do ano que vem. Segundo ele, há hoje somente 11 entidades com essas conveniadas com o ministério, os contratos vencerão até metade do ano que vem e não serão renovados.
http://www.brasilia247.com.br/pt/brasilia247/poder/2625/A-foice-o-martelo-e-o-cofre-do-PCdoB-nos-Esportes.htm

domingo, 16 de outubro de 2011

MUNDO

Multidão marcha em Frankfurt, onde pelo menos 5 mil pessoas se reuníram em protesto em frente ao Banco Central Europeu (Foto: AP)
Não sou favoravel a manipulações,tampouco sonhador com os movimentos do passado, e quem sou eu pra ser ou não contra qualquer movimento que saia das pessoas que não não politicos profissionais, como os que temos por todo o mundo,essa gente não existe só aqui,tem por toda parte.
Começou no tal mundo Arabe,vem passando pela quebrada Europa e chegou agora nos EUA.
Movimetos populares,que de certo, de la sairão alguns espertos,musas e martires.
Os espertos, num futuro proximo logo entrarão para aquela fatia dos que se aproveitam destes movimentos para se tornarem o que criticam,amanha serão deputados,presidentes ou minitros de qualquer coisa.
As musas,como sempre são aquelas oportunistas de peitos grandes,belas pernas, caras e bocas,nada mais do que oportunistas se aproveitando das lentes,logo mais estarão nuas nas revistas masculinas,e dependendo do quanto souberem guardar,logo mais em alguns filminhos sem noção.
Meu pai,virei profeta!!!!!!!!!!
Já os martires disso tudo,são aqueles malucos,que assumem tudo,vão pra frente de tudo,levam porrada da policia,saem ensaguentados,presos,gritando, são uns loucos,que aparecem sempre nas primeiras imagens dos protestos.Apanham pra caramba.
Isso tudo é um ciclo,que todos os povos pareceram ter se esquecido que existe,de que cedo ou tarde a acomodação em que o mundo passava se acabaria,e esse povo todo acordaria lentamente,quando a situação de cada lugar,politica ou financeira chegasse num ponto em se diz: "não dá mais, vamos procurar um caminho!
Demorou,agora falta o Brasileiro dar o seu grito,falta o povo largar da paciencia,e mostrar que ela acabou,e, dar um "Não" bem grande aos politicos, com ou sem cargos,aos corruptos de toda especie,falta a gente colocar pra fora a indignação que temos em nós, e não aprendemos expressar de forma coletiva.