quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O ofendido perdoa,o ofensor jamais.(de José Luiz Tejon)

 Rousseau, o filósofo dizia: “O ofendido perdoa, o ofensor jamais! “ Que gigantesca verdade! É impressionante, ao passar da vida, como observamos e constatamos essa assertiva de Rousseau nas experiências. Preste atenção! É muito mais fácil observarmos um ofendido perdoando, do que um ofensor saber perdoar.
Você tem experiências assim na sua própria vida? Situações onde você ofendido, maltratado, perdoou. E nas mesmas circunstâncias aquele que ofende e maltrata não perdoa nunca! Curioso , não? É que 90% do que somos é aquilo que pensamos e que soltamos pela nossa boca, atitudes. É como achamos que o mundo é
Alguém que nada sente por matar outra pessoa, para “ganhar” sua vida, entre aspas. O que é, como é? Ele é assim. Enxerga o mundo com naturalidade dessa forma. Dificilmente um assassino perdoa. Ele desenvolve na sua cabeça bons motivos para ter feito e fazer o que faz. Perdoar o quê? De verdade o ofensor acredita ser ele o ofendido, a vítima. Vítima do mundo, ofendido pela falta de respeito dos outros, da sociedade, dos amigos, da namorada, de seja lá o que for.
Ofensores não perdoam. Porém os ofendidos sim. É impressionante ver legítimas vítimas da violência, ofendidas nas brigas familiares, empresariais, sabendo perdoar, esquecer. Porém, quem ofende nunca esquece!
É Natal, a festa do perdão. Não gostamos de sacrifícios. Adoramos o prazer, o status, o poder, a riqueza, o sucesso. O Natal é uma festa cristã. Representa a decisão de Cristo tomando do cálice, o qual havia pedido para que o pai o afastasse dele. Mas ele o toma. Cristo representa a decisão humana e superior de fazer o que precisa ser feito. Perdoai-os eles não sabem o que fazem. São suas palavras já no martírio. E, na festa da cristandade, alguns atos nobres e de virtuosos sacrifícios podemos e devemos fazer. Um deles é perdoar nossos ofensores, como é mais comum ocorrer. E o mais difícil, porém, são nossos votos natalinos, que os ofensores consigam aprender a pedir perdão, e que perdoem.
Um Natal jovial, infantil, com brincadeiras, alegria. Alegria, Alegria, acima de tudo. A festa da humanidade, e que integre todos os credos e religiões, independentemente dos seus profetas. Feliz natal, e perdão…do meu lado, a todos e a tudo eu perdôo.

Texto copiado de http://www.tejon.com.br/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

De ALEXANDRE PELEGI

Mexendo as cadeiras

É curiosa a forma desigual como homens e mulheres falam de... mulheres. Enquanto elas passam a vida em regimes torturantes, buscando um corpo perfeito, nós passamos a vida perseguindo outro ideal de beleza. Nelas, evidente... Onde elas vêem a horripilante gordura, a gente enxerga a sedução da carne. Onde elas detectam excessos, a gente se diverte com a sobra...
Outro dia entrei numa discussão sem sentido sobre padrão de beleza. Minha antagonista exaltava a beleza deslumbrante de Ana Paula Arósio. Rosto angelical, olhos perfeitos, corpo enxuto... Eu contraditava, dizendo que beleza de mulher não era para ser admirada, mas... deixa pra lá, já deu para perceber que a conversa não chegou a bom termo.
Enquanto ela citava Ana Paula Arósio, eu retrucava com Camila Pitanga. Ela falava de plástica, e eu, de sedução... Pois até a ciência já trouxe um pouco de luz nesta pendenga. Não que seja preciso, já que desde que o mundo é mundo as mulheres sabem do que nós gostamos e, apesar disso, vivem a perseguir modelos de beleza que só agradam a elas próprias.
Os cientistas da Universidade de Nova York descobriram ano passado que o que atrai os homens numa mulher é a forma de andar. Simples assim... A resposta não está nas dietas milagrosas, nem na bilionária indústria de cosméticos, tampouco nas clínicas de cirurgia plástica – está na ortopedia! Quem diria, justamente os americanos, que condenaram as duas polegadas a mais da estonteante Martha Rocha... Logo, não basta o corpo, a mulher tem é que se mover de um jeito feminino. Trocando em miúdos, tem é que saber chacoalhar os quadris...
Dorival Caimmi cantava há tempos no samba “A Vizinha do Lado” esta sedução que o caminhar feminino causa nos homens: “A vizinha quando passa com seu vestido grená, ela mexe co'as cadeiras pra cá, ela mexe co'as cadeiras pra lá, ela mexe com o juízo do homem que vai trabalhar”...
Pois é, enquanto as mulheres não dão aos quadris a importância devida, nós homens continuamos a enxergar neles detalhes preciosos: é aí que estão a chave da fertilidade, o segredo para seios empinados e a garantia de um cheiro mais feminino...
Ana Paula Arósio que me desculpe, mas Camila Pitanga sabe mexer as cadeiras pra cá, as cadeiras pra lá, como ninguém!

Texto copiado de http://www.primeiroprograma.com.br/