sexta-feira, 27 de abril de 2012

A repercussão da saida do "Garotinho" da Radio Globo

"Garotinho saiu da Rádio Globo. Qual Rádio Globo? Fui ouvinte assíduo dos tempos de campeões de audiência como Paulo Giovani, Haroldo de Andrade, Valdir Vieira, Gilberto Lima e Edmo Zarife. Em 1984, saiu Jorge Curi, o locutor padrão do rádio brasileiro, e assumiu Garotinho. Depois, a Rádio Globo acabou. Criaram a Globo Brasil, uma vergonha. O que é Globo Brasil? José Carlos Araújo sai não da Rádio Globo AM 1220 e sim do que sobrou: nada. Agora, Luiz Penido larga a Tupi, que hoje é a Globo de 25 anos atrás, infelizmente sem o poderio global, daí a necessidade de tanta propaganda. Quanto à equipe do Garotinho na nova rádio, é ótima. Que tal chamá-la 'Equipe Palavra Fácil' em homenagem a Luiz Mendes? Já o sonho dos executivos da Globo é passar a repetir o sinal de São Paulo. Eles acabaram com a Globo Rio, uma das melhores rádios do Brasil ao lado da Nacional. Com ela, era como se você estivesse à beira do gramado." (Antônio Vicente Sacramento)

"Talvez o último grande choque no rádio carioca tenha sido quando Luiz Penido voltou para a Tupi, em 1997, e levou Washington Rodrigues com ele e convenceu Chico Anysio a ser comentarista, deu uma repaginada geral em todo o esporte da Tupi carioca, se tornou líder de audiência etc. Mas não chega nem perto do terremoto de agora. A Tupi sai como grande perdedora porque fica sem um locutor número 1 claro - e, honestamente, não sei se, com a força que o duopólio Globo/Tupi teve no futebol do Rio até esta semana, existe algum locutor 'em ponto de bala' para assumir o microfone da Tupi, e não acho que Edílson Silva seja esse nome. O pessoal dos Diários Associados vai passar um bom tempo ralando. Por outro lado, acho até que a Globo sai ganhando pois traz o locutor líder de audiência, dá uma sacudida na equipe de esportes e, quem sabe, a rádio como um todo sai da letargia - pois não é culpa dela se o pior dos filhos do Dr. Roberto ficou com a rádio - e ganha a disposição necessária para voltar a enfrentar a Tupi na audiência e não apenas esportiva. E du-vi-de-o-dó que, se for para a Globo, Eugênio Leal vá conseguir fazer carnaval. Só vai tirar o âncora da transmissão carnavalesca da Tupi, que dá banho na cobertura da Globo, diga-se de passagem." (Cesar Cardoso)

"A 98,9 FM de Montes Claros, uma das maiores rádios da cidade mineira, começou a retransmitir o '98 Futebol Clube', da 98 FM de Belo Horizonte, das 12h às 14h - elas não são filiais. É um grande avanço para o jornalismo esportivo de Montes Claros pois está é a primeira emissora FM da cidade a ter um programa esportivo. Parabéns à rádio e aos seus diretores pelo avanço em sua programação." (Cristiano Souza)

"Essa mexida no rádio carioca é, sem precedentes, a maior dos últimos 25 anos, pelo menos. No começo da década de 60, as rádios que dominavam eram Guanabara (equipe primorosa com Doalcei Camargo, João Saldanha e Mário Vianna), Nacional (o inigualável Jorge Curi) e Continental (o já com grande sucesso Waldir Amaral). O sucesso de Waldir era tão grande que, por volta de 1961, a Globo o contratou. Analisando friamente, ele não era um narrador dos mais primorosos, mas até hoje foi um homem inigualável tanto no campo comercial como também no marketing, muito à frente de seu tempo. Tanto ele era assim que, não contente apenas com a chefia de esportes, certa vez encostou simplesmente Roberto Marinho contra a parede, exigindo que a direção comercial da rádio fosse lhe passada. Uma semana depois o diretor comercial era demitido, e Waldir estava no cargo que sempre almejou. Ele usava de todos os métodos para mostrar sua supremacia na audiência. Comprava rádios enormes e instalava nos bares do Maracanã, fazendo com que sua voz e os sinais da Globo ecoassem pelo Maraca. Quando Waldir também viu que a aceitação popular à narração de Jorge Curi no pool de Globo, Nacional e Gaúcha na Copa de 1970, não pestanejou e tirou Curi da Nacional, dividindo por 12 anos com ele as transmissões das principais partidas de cada rodada, cada um narrando um tempo. Além de trazer um dos grandes narradores da época, minando a concorrência, Waldir já se precavia pelo fato de sua voz, que nunca foi muito potente, demonstrar falhas. Com isso, seu gogó seria poupado, tendo apenas que narrar um tempo de jogo. O que ele não contava é com o cada vez maior crescimento de um de seus maiores pupilos, José Carlos Araújo, que estava na Globo desde 1964. Waldir lhe deu grandes oportunidades o transformando em segundo narrador e em um gênio da área comercial. Isso chamou a atenção da Nacional, que lhe contratou para ser o comandante do esporte, que estava bastante enfraquecido desde a saída de Curi. Com base no grande conhecimento comercial que sempre teve, Garotinho pôde atrair os grandes nomes do rádio carioca da época. Tirou Deni Menezes e Luiz Mendes da Globo e o na época repórter Washington Rodrigues da Tupi, e lhes oferecia participações na venda de espaços comercias na programação da Nacional, o que fez com que o faturamento deles fosse muito bom. Esta foi uma grande mexida do rádio da época. Garotinho não tardou em encostar e logo ultrapassar a Tupi de Doalcei Camargo, e sua popularidade passou a incomodar a Globo. Waldir fez de tudo para que José Carlos não fosse para a Nacional, inclusive entrando com ações judiciais contra isso. Ele fez grande pressão interna também com outros componentes de sua equipe para que não saíssem. Esta pressão foi a responsável para o jovem Luiz Penido, que sempre teve em Garotinho um grande amigo e mentor, não acompanhá-lo na Nacional. Waldir deixou a Rádio Globo em 1983 e também deu uma movimentada pois formou uma fracassada equipe na Rádio Jornal do Brasil, mas levou nomes como João Saldanha, na época da Tupi. A Globo permaneceu com o esquema de dois narradores durante o jogo, um em cada tempo, com Edson Mauro substituindo Waldir. No fim de 1984, ocorreu a talvez maior mexida da história do rádio carioca. Com desavenças perante a chefia da Globo, Jorge Curi se demitiu no ar e foi substituído pela dupla de grande sucesso na Nacional, Garotinho e o já comentarista Apolinho. A audiencia da Globo triplicou rapidamente, porém, nada disso foi fácil. José Carlos encontrou resistência na Globo e houve debandada. A dupla principal de repórteres, Loureiro Neto e Kléber Leite, deixou a Globo. Foram respectivamente para JB e Tupi, para onde também foi Curi, para fazer dobradinha com Doalcei, em um timaço que contava com Raul Plassmann nos comentários e Ronaldo Castro nas reportagens. Em 1988, Penido deixa a Globo e monta uma equipe na Tupi muito forte, mas que também não fez muita frente à Globo. A grande virada na audiência passou a ocorrer em 1999, quando, por divergências com a direção da Globo, Apolinho seguiu para a Tupi. Com ele, muitos ouvintes também foram com o tempo, principalmente pelo fato de a Globo ter se nacionalizado muito, colocando notícias de times de Minas e São Paulo em noticiários que eram voltados para o Rio. Acompanhado com o fato de Penido ser um locutor já amadurecido e em ascensão, e Garotinho já não estar mais com aquele pique de outrora, chegamos a este quadro de liderança da Tupi atualmente." (Daivid Poeys Mendes)
Compridérrima mensagem, mas com muito conteúdo bacana e relevante, daí eu publicá-la com este tamanhão todo.


COPIADO DE http://www.papodebola.com.br/

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Do Blog CHENI NO CAMPO

“A Rádio Globo é minha vida”, diz Gilson Ricardo ao completar 35 anos na emissora

gilson_borsato
Gilson Ricardfo completou 35 anos de Rádio Globo
Apresentador do ‘Panorama Esportivo’, programa transmitido pela Rádio Globo Brasil, Gilson Ricardo completou na noite dessa segunda-feira, 16, 35 anos como funcionário do veículo de comunicação. Um dia após ser homenageado pela equipe, com direito a edição especial da atração que comanda das 22h às 24h, ele elogia o carinho que recebeu de todas e garante que deve muito à emissora.
Gilsão, como o apresentador é conhecido pelos ouvintes e colegas de trabalho, considera a Rádio Globo como uma família. Ele explica que, pela profissão, em muitas ocasiões o serviço ocupou o espaço destinado à companhia dos parentes. “Aqui dentro passei a maior parte da minha vida. Finais de semana, Natal, Ano Novo e Páscoa. Passei diversas vezes o réveillon na rádio no comando do ‘Panorama’ para depois ir ver minha família”.
Ao considerar a emissora parte de sua família, o comunicador vai além. “A Rádio Globo é minha vida”, define. Com 63 anos de idade, Gilson conta que nem quando sofreu um infarto, em 2004, pensou em deixar o trabalho de radialista. Porém, mesmo com o amor demonstrado pela carreira que construiu, ele não tem a pretensão de superar Luiz Mendes (1924 - 2011), que passou mais de 50 anos na empresa. “Acho que não chegarei a tanto”, comenta.
Sobre a homenagem que recebeu da rádio, com reportagens, matéria publicadas no site do veículo, participação ao vivo de ouvintes e amigos e a presença de Ronaldinho Gaúcho no estúdio, Gilson ressalta que a equipe produziu uma surpresa e que tem orgulho em reafirmar que não segurou as lágrimas com o carinho que recebeu. 
Durante o ‘Panorama Esportivo’, o apresentador fez questão de mencionar um amigo de Três Rios (RJ) que acompanhou toda a sua trajetória profissional.
Os 35 anos de carreira no rádio, entretanto, poderiam não existir, confirma o apresentador. Gilson afirma que nunca pensou em ser comunicador e que em 1977, indicado por um colega da farmácia que trabalha em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, fez o teste da Rádio Difusora apenas para não fazer desfeita com o “camarada”. Sem se arrepender de ter ido até a emissora da cidade, vê tudo como sinal divino. “Agradeço muito a Deus. Nem passava pela minha imaginação trabalhar com rádio”.
O trabalho do Gilsão, porém, não se limita à apresentação do ‘Panorama Esportivo’, programa que vai ao ar de segunda a sexta. Ele também ocupa a função de repórter durante as jornadas esportivas da Rádio Globo e participa do ‘Jogo Aberto Rio’, atração comandada por José Carlos Araújo e exibida pela Band. 
O cronista conta que esse acúmulo de trabalho é pouco quando comparado com o que fazia nos tempos da Difusora de Petrópolis. “Lá eu fazia tudo. Velório, acidente, assaltos, esporte. E até isso passou a ser algo normal com o decorrer do tempo”. 

sábado, 7 de abril de 2012

Baiano & Os Novos Caetano (Chico Anysio e Arnaud Rodrigues)



Nada mais se encaixa nesta imagem,e nos ultimos fatos do que esta letra desta musica.

Urubu tá com raiva do boi

Baiano e Os Novos Caetanos

"Legal... me amarro nesse som, tá sabendo?
O medo, a angústia, o sufoco, a neurose, a poluição
Os juros, o fim... nada de novo.
A gente de novo só tem os sete pecados industriais.
Diga Paulinho, diga...
Eu vou contigo Paulinho, diga"
Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação
Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação
O mosquito é engolido pelo sapo
O sapo a cobra lhe devora
Mas o urubu não pode devorar o boi:
Todo dia chora, todo dia chora.
Mas o urubu não pode devorar o boi:
Todo dia chora, todo dia chora.
"O norte, a morte, a falta de sorte...
Eu tô vivo, tá sabendo?
Vivo sem norte, vivo sem sorte, eu vivo...
Eu vivo, Paulinho.
Aí a gente encontra um cabra na rua e pergunta: 'Tudo bem?'
E ele diz pá gente: 'Tudo bem!'
Não é um barato, Paulinho?
É um barato..."
Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação
Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação
Gavião quer engolir a socó
Socó pega o peixe e dá o fora
Mas o urubu não pode devorar o boi
Todo dia chora, todo dia chora
Mas o urubu não pode devorar o boi
Todo dia chora, todo dia chora
"Nada a dizer... nada... ou quase nada...
O que tem é a fazer: tudo... ou quase tudo...
O homem, a obra divina...
Na rua, a obra do homem...
Cheiro de gás, o asfalto fervendo, o suor batendo
O suor batendo (4 x) "











 Nos anos 70,Chico Anysio e Arnaud Rodrigues formavam uma dupla,Baiano & os Novos Caetanos,as musicas tinham cunho critico à politica da epoca,e esta politica nunca mudou de la ate hoje,veja o quanto é a atual a letra desta musica,parece feita nos ultimos dias.
" Falou, é isso aí malandro
Eu vou bate pá tú, pá tú
Bate pá tua patota
Vou batê pá tú
Bate pá tú
Pá tú batê
Vô batê pá tú, batê pá tú
Pá tú batê
Vô batê pá tú, batê pá tú
Pá tú batê
Vô batê pá tú, batê pá tú
Pá tú batê
Pá amanhã a pá não me dizer
Que eu não bati pá tú
Pá tú pode batê
O caso é esse
Dizem que falam que não sei o que
Tá pá pintá ou tá pá acontecer
É papo de altas transações
Deduração um cara louco
Que dançou com tudo
Entregação com dedo de veludo
Com quem não tenho grandes ligações "


 

MUSICA DE TOM JOBIM "QUERIDA"

Longa é a tarde, longa é a vida
De tristes flores, longa ferida
Longa é a dor do pecador, querida
Breve é o dia, breve é a vida
De breves flores na despedida
Longa é a dor do pecador, querida
Breve é a dor do trovador, querida
Longa é a praia, longa restinga
Da Marambaia à Joatinga
Grande é a fé do pescador, querida
E a longa espera do caçador, perdida
O dia passa e eu nessa lida
Longa é a arte, tão breve a vida
Louco é o desejo do amador, querida, querida
Longo é o beijo do amador, bandida
Belo é o jovem mergulhador, na ida
Vasto é o mar, espelho do céu, querida, querida
Querida
Você tão linda nesse vestido
Você provoca minha libido
Chega mais perto meu amor bandido
Bandida, fingido, fingida, querido, querida

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Do Blog Chico Maia

Quando as brigas são altamente positivas à sociedade

02 de abril de 2012 às 09:52
Sou seguidor de uma tese do jornalista Ricardo Boechat, que todas as manhãs, fala aquilo que todo cidadão de bem gostaria de falar, através da BandNews FM 89,5:
Toda briga entre figurões é excelente para o país, pois só assim as verdades de um e outro aparecem. Ótimo quando eles se engalfinham porque toda a podridão que os cercam é denunciada e ficam às claras.
Ruim é quando não brigam e os acordos entre eles nas alcovas ficam escondidos e eles enfiam a mão no bolso do cidadão.
Tenho a mania de ler velhos jornais, que não li por algum motivo na época e que ficam guardados.
Neste fim de semana li uma edição da Folha de SP, do dia sete de dezembro de 2011 e vi esta beleza de foto, do José Sarney babando de ódio, descendo da tribuna do Senado para encarar o Demóstenes Torres, que o esculhambou momentos antes em um discurso.
Apartados por ninguém menos que Fernando Collor de Melo, o Sarney disse: “Você me paga!”
Deve ter emendado, vou “te fuder”, e não deu outra.
imagem_da_folha
Sarney é desses que seguem a tese “vingança é um prato que se come frio”.
Três meses depois, aí está a máscara do Demóstenes caindo!
Só assim mesmo!
Que briguem mais todos os congressistas e poderosos. É a única esperança de transparência!