quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O cantor Falcão

Falcão, o filósofo da fuleiragem

(Jorge Nagao)

Muita gente viu, na TV Cultura, o professor Pasquale entrevistando e elogiando o cantor Falcão, que faz o tipo brega, e estranhou. Mas no fim da entrevista percebeu que este pensador de Pereiro (CE) é um mestre da catilogência, mescla de categoria com inteligência.

Tudo começou quando o cidadão Marcondes Falcão Maia, arquiteto, começou a cantar nos bares de Fortaleza “I'm not dog no”, versão de “Eu não sou cachorro, não”, do Valdik Soriano e outras de sua lavra. Logo, os fãs passaram a gravar os seus shows e os cassetes de Falcão passaram a ser vendidos por camelôs. Até que um desses cassetes, ducacete!, caiu nas mãos de Fagner, que convenceu a gravadora BMG a contratar o autor de Canto Bregoriano.

Com seu repertório hilário e direto, ele seguiu em frente e abriu caminho para muitos cantores e humoristas cearenses.

Suas pérolas estão no livro Leruaite (bate-papo, em cearês), Premius Editora. Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e Ricardo Reis, eram a mesma Pessoa, na poesia. Procópio Straus, Arnaldo Jeremy, Licurgo Studart, Mané Felismino, Apology Cassidy, Geralda Alcoforado e Walter Tijubina, formam a “plêiade heteronimial” todo prosa, de Falcão, segundo o seu amigo Demontier.
Copiado de www.primeiroprograma.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário