sábado, 14 de janeiro de 2012

Do Primeiro Programa


A refinada arte de ouvir
Quando a Western Union solicitou a Thomas Edison que “estipulasse seu preço” para a máquina perfuradora de fita que ele inventara, Edison pediu alguns dias para pensar no assunto. Sua esposa sugeriu 20 mil dólares, mas ele considerou essa quantia exorbitante.

No dia combinado ele compareceu à reunião ainda incerto sobre o preço de seu invento. Quando o presidente da mesa lhe perguntou quanto queria pelo invento, ele tentou dizer 20 mil dólares, mas as palavras não saíram de sua boca. O presidente finalmente quebrou o silêncio e perguntou: - Que tal 100 mil?

Geralmente, o silêncio permite que outras pessoas digam algo melhor do que nós diríamos.

(...)

Uma anedota contava que uma mulher queixou-se de que estava ficando gripada e seu marido levou-a ao médico. O medico imediatamente colocou um termômetro na boca da mulher e disse:
- Fique sentada ali por cinco minutos, sem se mexer. A mulher obedeceu.

O marido ficou surpreso e fascinado. Quando o médico retornou para a sala de exames, o marido apontou entusiasmado para o termômetro e disse:
- Doutor, quanto o senhor quer por ele?

Ouvir é uma arte refinada e que deve ser cultivada como parte de nossa personalidade. Aqueles que têm habilidade para ouvir são pessoas de grande valor.

Se você é um bom ouvinte, perceberá que atrai os outros. Os amigos confiam em você e as suas amizades se aprofundam. (...) As pessoas que não escutam são chatas, não parecem interessadas por ninguém, a não ser por elas mesmas.
Escutar é um elogio porque é dizer para a outra pessoa: “Eu me importo com o que está lhe acontecendo, a sua vida e sua experiência são importantes”.

Assim como Thomas Edison, você também pode tirar proveito do silêncio.


Texto do livro Insight II, de Daniel C. Luz.


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