segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sessão de Cinema



O filme trata de uma mulher de cerca de 30 anos que foi criada na floresta longe de toda sociedade e civilização, tendo contato somente com a sua genitora e sua irmã gêmea falecida entre 6 a 10 anos de idade. A mãe de Nell sofreu derrame e por isso não possuía uma dicção adequada, era afásica, e se escondia do mundo provavelmente por ter sido foi vítima de estupro e não possuía parentes para lhe amparar.
Sendo assim, Nell viveu por trinta anos uma vida simples, e possuía um dialeto próprio inspirado nas dificuldades da fala da mãe e da própria vivência da moça, até ser descoberta pelo Dr Lovell no momento em que ele foi constatar a morte de sua mãe.
Daí, Nell se tornou um caso curioso e interessante para este doutor e tantos outros que ele solicitou ajuda e o filme concentra-se na decisão: - O que fazer com Nell ? Ela era capaz de viver sozinha na floresta? Deveria ser internada num hospital? Era autista, deficiente mental, louca?. A trama gira em torno desta decisão e os médicos Dr Lovell e Drª Paula (pisocóloga) tentam defender suas opniões, inicialmente antagônicas, mas durante a observação mudaram de opnião e tentaram um consenso.
A aproximação de Nell, provocou no médico e na psicóloga uma imersão para si mesmos, quando eles passaram a vislumbrar as possibilidades diferentes que eles próprios poderiam ter em relação a sua própria vida.
Na penúltima cena, os personagens estão no tribunal decidindo o que fazer da vida da Mulher Selvagem é quando Nell decide se expressar em seu dialeto e o Dr Lovell serve de interpréte, neste momento fica clara a desenvoltura, a maturidade e a autonomia

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